O Mistério dos Corpos do Submarino

Em 15 de novembro de 2017, o submarino argentino ARA San Juan desapareceu com 44 tripulantes a bordo. Após uma intensa busca internacional, os destroços do submarino foram localizados em novembro de 2018, a uma profundidade de 907 metros. A descoberta levantou questões sobre o estado dos corpos dos tripulantes.

Condições Extremas

As condições extremas no fundo do oceano criam um ambiente desafiador para a preservação dos corpos humanos. A pressão esmagadora, a escuridão total e as temperaturas frias retardam a decomposição, mas não a impedem totalmente.

Processos de Decomposição

No ambiente subaquático, a decomposição ocorre em estágios:

  • Autolise: Após a morte, as enzimas do próprio corpo começam a decompor os tecidos.
  • Putrefação: Bactérias anaeróbicas (que podem sobreviver sem oxigênio) decompõem os tecidos moles, produzindo gases e odores.
  • Adipogênese: Com o tempo, as bactérias convertem a gordura corporal em cera, preservando alguns tecidos.

Estado dos Corpos

De acordo com especialistas, é provável que os corpos dos tripulantes do ARA San Juan estejam em um estado avançado de decomposição. A pressão e as temperaturas frias podem ter retardado o processo, mas a putrefação provavelmente ocorreu. É possível que alguns tecidos moles tenham sido preservados pela adipogênese.

Identificação dos Corpos

A identificação dos corpos pode ser um desafio devido ao seu estado avançado de decomposição. Técnicas de DNA e registros dentários podem ser usados para identificar indivíduos. No entanto, a recuperação dos corpos do fundo do oceano é uma tarefa complexa e arriscada.

Implicações Psicológicas

A descoberta e identificação dos corpos do submarino têm profundos impactos psicológicos nas famílias das vítimas. O fechamento e o alívio da incerteza podem ser contrabalançados pelo luto e pela tristeza. O reconhecimento e o apoio são cruciais para ajudar essas famílias a lidar com esta tragédia.

Perguntas Frequentes

  1. Como as condições subaquáticas afetam a decomposição dos corpos?

    • Pressão, escuridão e temperaturas frias retardam a decomposição, mas não a impedem.
  2. Quais são os estágios do processo de decomposição subaquática?

    • Autolise, putrefação e adipogênese.
  3. É possível identificar os corpos após a decomposição avançada?

    • Sim, através de técnicas de DNA e registros dentários.
  4. Por que a recuperação dos corpos do submarino é complexa?

    • Profundidade e pressão esmagadora tornam a recuperação desafiadora e arriscada.
  5. Quais são os impactos psicológicos da descoberta dos corpos para as famílias das vítimas?

    • Fechamento, luto, tristeza e necessidade de apoio.

Corpos de Submarinos

Os corpos recuperados de submarinos afundados geralmente apresentam danos e degradação significativos devido a uma combinação de fatores ambientais e fisiológicos. Degradação do Ambiente * Pressão: As altas pressões encontradas nas profundezas do oceano podem esmagar e deformar os corpos. Isso pode resultar em ruptura de tecidos, ossos quebrados e danos aos órgãos internos. * Falta de oxigênio: A falta de oxigênio causa asfixia, levando à cessação dos processos corporais e ao eventual acúmulo de dióxido de carbono e outros subprodutos metabólicos. * Temperaturas baixas: As temperaturas frias nas profundezas do oceano retardam a decomposição, mas também podem levar ao congelamento e à formação de cristais de gelo nos tecidos. * Correntes e vida marinha: As correntes oceânicas e os animais marinhos podem desalojar e danificar os corpos, levando à perda de membros e outros tecidos. Degradação Fisiológica * Autólise: Após a morte, as enzimas do próprio corpo começam a quebrar os tecidos. Este processo é acelerado pelas condições de alta pressão e baixa temperatura encontradas nas profundezas do oceano. * Inchaço: A acumulação de gases na cavidade torácica e abdominal pode causar inchaço significativo, deformando os corpos e dificultando sua identificação. * Putrefação: Em condições mais quentes, os corpos podem sofrer putrefação bacteriana, levando à decomposição e à produção de odores intensos. * Preservação: Em alguns casos, as condições das profundezas do oceano podem preservar parcialmente os corpos, retardando a decomposição e mantendo algumas características faciais reconhecíveis. Procedimentos de Recuperação A recuperação de corpos de submarinos afundados é uma tarefa complexa e perigosa. Os procedimentos envolvem: * Localização: Os submarinos afundados são localizados usando sonar e outros equipamentos de busca. * Acesso: Veículos subaquáticos operados remotamente (ROVs) ou mergulhadores são usados para obter acesso ao local do naufrágio. * Remoção: Os corpos são cuidadosamente removidos do submarino e colocados em sacos de cadáveres. * Transporte: Os corpos são transportados para a superfície usando ROVs ou cápsulas de fuga. * Identificação: Os corpos são identificados usando DNA, registros dentários ou outros métodos forenses. Impacto Psicológico e Emocional A recuperação e identificação de corpos de submarinos afundados pode ter um impacto profundo nos familiares e entes queridos das vítimas. O processo geralmente envolve uma longa espera e um nível significativo de incerteza e ansiedade. Além disso, o estado dos corpos pode ser perturbador e emocionalmente angustiante para aqueles que os encontram e identificam. Casos Notáveis * Submarino Kursk: Após o naufrágio do submarino russo Kursk em 2000, os corpos de 118 tripulantes foram recuperados e identificados usando DNA. * Submarino ARA San Juan: Em 2017, o submarino argentino ARA San Juan desapareceu com 44 tripulantes a bordo. Os destroços do submarino foram encontrados em 2018, mas os corpos não foram recuperados. * Submarino K-141 Kursk: Em 2005, o submarino russo K-141 Kursk afundou no Mar de Barents, matando todos os seus 118 tripulantes. Os corpos foram recuperados e identificados usando DNA.


Статью подготовил и отредактировал: врач-хирург Пигович И.Б.

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